quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ruined Angel



"Minha insana consciência me guia até meu amor, porém meu corpo luta contra minha educação.
E as respostas que você me concede são cada vez mais indecifráveis.
Tenho um objetivo, assim como todos, e normalmente existem caminhos para esse objetivo, mas os meus são tão nulos quanto a fé dentro de mim.

O que seria o cruzamento de duas perpendiculares?
Talvez o encontro do fraco e do forte.
Talvez o coração de uma amizade destruída.
Que seja algo forte o suficiente para realizar a sua cerimônia de perdões e mentiras.

Eu não estou ao seu lado e tenho plena consciência de que nunca estarei, mas permita-me dizer que o senhor nunca esteve fora de suas cerimônias.

A tão doce e amada rebeldia está se voltando contra mim e graças aos céus eu serei mais um anjo arruinado

Eu falhei!!!
Sua presença confortavelmente agonizante impede o meu autocontrole."

Amanda Azevedo
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Um pouco de nostalgia às vezes faz bem, neh? Hoje me deu uma coisa... uma saudade que eu não sei explicar. Saudade do tempo de brincar de viver. Saudade do tempo em que parecia tudo ser perfeito, sem preocupações e que tudo tava dando certo. Saudade das coisas tão gostosas de sentir, falar, pensar... abraço dela, sorriso dele. Coisas a dizer, segredos a contar e a esconder.
Por que quando as pessoas ficam mais velhas e "amadurecem" tudo parece ficar tão mais sério?
Do tipo: eu não tenho mais idade para essas coisas.
E por que não?

Ela nunca mais deu aquela gargalhada, aquela linda e gostosa gargalhada. Isso me deixa tão mal.
Eu nunca deixarei isso acontecer comigo. Nunca deixarei essa minha alegria, felicidade, meu jeito contagiante de ser morrer por conta disso ou daquilo. NUNCA. Apesar de tudo não preciso sumir com uma das coisas mais valiosas que uma pessoa pode ter.

E não queria que com ela tivesse sido assim.
=t

Que saudade!

sexta-feira, 29 de maio de 2009



Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!


Clarice Lispector

terça-feira, 3 de março de 2009

Mirror, mirror...



...I wish you could lie to me.