Perda!

A dor da perda!

Mas não a perda por morte e sim pela ausência, pela incerteza, pela solidão. Tão doloridas quanto essa que dizem nunca mais curar-se. Tão dolorida ou mais, porque a morte simplesmente acontece. Quem morre não escolhe essa condição, ou pelo menos não deveria. Ela é imposta por forças que não cabe a nós entendermos. Apenas chega para todos.

Mas a ausência, a fuga é opção, vontade de cada um por seja lá qual motivo for. Quem decidiu ir, talvez não sinta saudade senão o regresso seria mais que imediato e, com ele, o arrependimento. Pois quando se escolhe qual caminho percorrer, cada um se torna responsável por todas as atitudes e as consequências advindas delas. Seja ela qual for.

Cansei de lutar por aquilo que está além de minhas forças e capacidade.

Cansei de chorar e implorar por um amor que não é e nunca será recíproco.

Cansei de tentar entender que motivos levaram a tão dura e amarga decisão.

Literalmente “cansei de chorar feridas que não se fecham.”

Agora é seguir em frente.