
Obrigada a todo mundo que ficou do meu lado me apoiando desde o início, além da minha irmã e da Bruna (que agora está se dedicando horrores no meu pós). rs
Amo todos vocês. Amo demais.
Estou começando a me acostumar, começando a entender o que, de fato, é esse tal amor.
Na verdade ele não é. Ele se faz ser, momentaneamente. Ele se modela às pessoas e a quem convir que ele seja amor.
Amor não é você dizer que ama e logo depois desejar outra pessoa, mesmo que em pensamento. Eu não desejo outra mãe nem outra irmã. Isso sim é o verdadeiro amor. É você brigar, ficar com ódio, falar que vai sumir, que odeia, mas depois se arrepender e, mesmo que não peça desculpas, sempre arruma um jeitinho de quebrar o clima pós briga, bem lentamente. Clima que faz mal, clima que angustia.
Amar é ter medo de perder, mas também ter a certeza que, apesar de tudo, isso nunca vai acontecer. A convicção de que é pra sempre. Literalmente “até que a morte nos separe.”
As pessoas acham que sabem o que é o amor e a cada decepção, a cada experiência vivida eu me convenço de que o amor é uma palavra muito, muito forte para descrever sentimentos que você vive cada hora com pessoas distintas. Quando ele acontece mesmo tem que ser pra sempre. Amor não acaba, não degrada, não definha, não esvai... Essas são características de sentimentos de quem vive de momentos. Um aqui, outro lá.
Não sei se vale tanto a pena se entregar a qualquer amor como se fosse o único sem ter a certeza de que é. Talvez valha. Talvez não. Mas se não se entregar, como saber?
O amor é tão abstrato que necessita da atuação do psicológico que envia estímulos sensoriais ao cérebro para ele ser modelado. Ou seja, você, o seu psicológico, é quem determina o que você ama ou deixa de amar. Trabalhar o seu psicológico, com certeza, deve ser bem melhor do que amar um milhão de pessoas e sofrer um milhão de vezes, porque o amor dói.
Mas se VOCÊ pode determinar o que ama ou deixa de amar, o que é, na verdade, o amor?
Karina Martins
Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!
Clarice Lispector
Eu nunca deixarei você ver o jeito que meu coração partido está me machucando. Eu tenho meu orgulho e eu sei como esconder toda a minha tristeza e sofrimento.
Se eu esperar pelos céus tempestuosos, você não distinguirá a chuva das lágrimas nos meus olhos, você nunca saberá que eu ainda te amo tanto. Então, embora os desgostos permaneçam, eu chorarei na chuva. Gotas de chuva caindo do céu nunca conseguiriam tirar meu sofrimento porém, já que não estamos juntos, eu rezo por tempo chuvoso para esconder estas lágrimas que eu espero que você nunca veja.
Algum dia quando meu choro estiver acabado, eu vou exibir um sorriso e caminhar ao sol.
Eu talvez seja um tolo, mas até lá, querida, você nunca verá eu me queixar.